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Núcleo de pesquisa da AGMKT realiza trabalho inédito para FEBRABAN
Publicado no site UOL
SÃO PAULO – Apenas 10,4% dos portadores de deficiência têm carteira de trabalho assinada no Brasil. A informação é da AGMKT – Estratégia Empresarial, que analisou os dados do Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo o qual há 24,6 milhões de brasileiros com alguma deficiência, ou 14,5% da população nacional.
De acordo com a pesquisa, enquanto 31% dos deficientes têm entre oito e 12 anos de estudo, esse nível é de 30% entre o restante da população.
Desemprego
Esta é uma das razões que explicam o maior desemprego entre a população sem deficiência na comparação com o outro grupo de trabalhadores. Enquanto o desemprego atinge 7% entre os primeiros, chega a 6,2% entre os demais.
Eles também ficam mais tempo no trabalho. Cerca de 36% dos empregados com deficiência estão empregados a mais de cinco anos, enquanto esse percentual cai para 34% entre os trabalhadores sem deficiência. Para a AGMKT, esse números se devem à Lei de cotas, que teria aquecido esse mercado.
Deficientes auditivos
Os deficientes auditivos têm mais dificuldade para conquistar um emprego. Segundo os dados apurados, dos 14,5% deficientes com um emprego, 58% possuem algum tipo de deficiência visual, 54% são físico/motora e apenas 38% são auditivas. Além disso, somente 27% deles têm emprego formal, contra 61% dos portadores de dificuldades motoras e 60% dos visuais.
A pesquisa também revelou que 26% das deficiências motoras se devem a acidentes de trânsito e 70% dos problemas de audição ou de visão foram decorrentes de algum tipo de doença. Com informações da Agência Brasil.
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